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O Sinal da Cruz

Zilo e Zalo

Falado:

Há muito tempo passado
Existiu no povoado São João do Monte Azul
Um bandido rude e forte
Era o lampião da morte daquelas bandas do sul.
Aquele homem ateu
Não acreditava em Deus, o terno pai de Jesus.
Pra mostrar sua coragem
Deu dois tiros na imagem de cristo pregado na cruz.

Cantando:

O poder de Deus é tanto
Pra ferir seu corpo santo nem um tiro não saiu
E na força do destino
O revolver do assassino em seu rosto explodiu.

Todos viram com espanto
O exemplo sacro santo que o destino lhe mostrou
Em seu rosto ensangüentado
O lugar que foi queimado numa cruz se transformou.

Aquele malvado ateu
Até hoje não morreu por exemplo de Jesus;
Pra lembrar do seu pecado
No seu rosto está marcado o sinal da santa Cruz.

Composição: Benedito Seviero, B. Amorim





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