"Aurora", "Branca" e "Elza" são os nomes femininos que intitulam três das mais conhecidas valsas de Zequinha de Abreu. Dessas, pelo menos "Branca" seria inspirada por uma musa verdadeira, a jovem Branca Barreto, filha do chefe da estação ferroviária de Santa Rita do Passa Quatro, terra do compositor.
Em 1917, Zequinha batizou uma composição sua de "Tico-Tico no Farelo", mas, como já existia um choro com mesmo nome na época (composto por Américo Jacomino), resolveu pôr "Tico-Tico no Fubá".
A Casa Sotero, do Rio de Janeiro (RJ), lançou as suas primeiras composições editadas, "Soluços d'alma" e "D'alva".
Zequinha organizou uma banda e uma orquestra, que se tornaram conhecidas nas cidades do interior de São Paulo.
Ainda durante o curso primário Zequinha organizou uma banda na escola, da qual ele mesmo era o regente. Com 10 anos, já tocava requinta, flauta e clarinete na banda e ensaiava suas primeiras composições.
Um dos maiores compositores de choros, Zequinha de Abreu é autor do famoso choro "Tico-Tico no Fubá", divulgado no exterior nos anos 40 por Carmen Miranda. É pouco provável que a similaridade desta melodia com uma no primeiro movimento do Concerto para Piano Op.15 de Beethoven seja mera coincidência.
Zequinha de Abreu era o mais velho dos oito filhos do boticário José Alacrino Ramiro de Abreu e Justina Gomes Leitão. Sua mãe queria que ele fosse padre e o pai desejava que ele fosse médico. Mas aos seis anos de idade, ele já mostrava que tinha vocação para a música, tirando melodias da flauta.
Compositor. Instrumentista. Regente. Zequinha de Abreu, filho do farmacêutico José Alacrino de Abreu. Estudou na escola de São Simão, cidade vizinha, transferindo-se depois para o Colégio São Luís, em Itu (SP). De formação singela, Zequinha de Abreu tornou-se figura decisiva...