Ser o juiz
O coração quisera
Só pra punir
Devera
O medo de se amar
Ser bem tirano
E açoitar com gosto
Á quem tiver disposto
Só de desgosto
O coração matar
O lacre não é pro amor
Frágil de quem colar
No coração
Na boca
Fala-se pelo olhar
Nesga de luz
Pra ser clarão se esmera
Toda a vontade gera
No ventre do querer
Ah, o lacre não é pro amor
Frágil de quem colar
No coração
Na boca
Fala-se pelo olhar
Nesga de luz
Pra ser clarão se esmera
Toda a vontade gera
No ventre do querer