Amor, não deixe cair pelo chão
O que resta de nós, de nós
A dor se aperta em meu peito
E não deixa sair minha voz
De noite não deixa dormir minh alma
De dia me vem roubar a calma
Me fere o espinho do pranto
Alegria não há
Sustaram-se meus acalantos
E eu vivo a chorar
Será que a vida é penitência
Pra quem ama de verdade
É preciso paciência
Pra curtir essa saudade
Em meu peito o tédio chega lentamente
Não há remédio, não há jeito
Nosso amor está doente