Em 1965, Zé Keti teve músicas incluídas na trilha sonora do filme "A Falecida", de Leon Hirszman.
Em 1964, ao lado de Nara Leão e João do Vale Zé Ketiapresentou-se no Show Opinião, um dos primeirosgritos artísticos de protesto contra o regime militar. Neste show lançou os sucessos "O Favelado","Nega Dina" e "Opinião". Este samba inspirou os nomes de um jornal, de um teatro, do grupo que encenou a peça e do segundo elepê de Nara, lançado no final de 1964.
Em 12 de fevereiro de 1968, Zé Keti foi eleito Cidadão Samba.
Em 2001, Zé Keti foi homenageado durante um mês pelo
Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro com quatro shows revisitando sua obra: "Zé Kéti e o cinema", com Dona Ivone Lara e Zé Renato; "Zé Kéti: Um sambista de 4 opinião e Zicartola", com Noca da Portela e Marília Medalha; "Zé Kéti e a boemia", com
Elton Medeiros e Tereza Cristina e "Zé Kéti: A voz do morro", com a Velha Guarda do Império Serrano. Foi apresentada ainda a exposição "Diz que fui por aí", com fotos de sua vida e carreira.
No início da década de 1970, Zé Keti fez parte da Ala dos Compositores da Portela ao lado de Monarco, Candeia, Paulinho da Viola, João Nogueira, Wilson Moreira, entre outros.
Zé Keti participou das atividades musicais do Zicartola, restaurante de Cartola e Dona Zica, do qual foi diretor musical. O Zicartola atraía sambistas, artistas, intelectuais e a burguesia da Zona Sul carioca. Ali conheceu Carlos Lyra, com quem
compôs "Samba da legalidade", apresentando estes a Nélson Cavaquinho, Élton Medeiros e outros bambas. Com este grupo participou também da luta pelos direitos autorais.
Nara Leão, que conheceu Zé Keti no Zicartola, gravou "Diz que fui por aí", em seu primeiro disco solo.
Em dezembro/1967, Zé Keti venceu o 2º Concurso de Músicas de Carnaval, no Maracanãzinho, quando um grande juri de especialistas, presidido também por R. C. Albin, então diretor do MIS, escolheu sua música "Amor de Carnaval".
Em 1976, Zé keti ganhou da Riotur o premio de melhor
compositor carnavalesco com o samba "Amor e fantasia".
Em 1969, Zé Keti venceu o Carnaval como intérprete da marcha-rancho "Avenida iluminada".
Zé Keti recebeu o troféu Euterpe como o melhor compositor carioca e com Nelson Cavaquinho, o troféu
O Guarany, como melhor compositor brasileiro.
Em 1998, Zé Keti ganhou o Prêmio Shell pelo conjunto
de sua obra: mais de 200 músicas. Nesta noite foi homenageado por muitos músicos da Portela, entre eles, Paulinho da Viola, Élton Medeiros, Monarco e a própria Velha Guarda, em show dirigido por Sérgio Cabral e encenado, em noite única, no Canecão do RJ.
Em 1967, a marcha "Máscara negra", gravada por Zé Keti e também por Dalva de Oliveira, foi a música vencedora do carnaval, tirando o 1º lugar no 1º Concurso de Músicas para o Carnaval, criado naquele ano pelo Conselho Superior de MPB do Museu da Imagem
e do Som e fazendo grande sucesso nacional.
Em 1966, a música de Zé Keti fez parte da trilha sonora do filme "A Grande Cidade", de Carlos Diégues.
Zé Keti lançou "Acender as velas", considerada uma de suas melhores composições. Esta música inclui-se entre as músicas de protesto da fase posterior a 1964; desmistificando a beleza do morro, a letra possui um impacto muito forte, criado pelo relato dramático do dia-a-dia da favela. Além de Nara Leão,
Elis Regina também obteve enorme sucesso com a gravação desta música.
Em 1998, Zé Keti ganhou o Prêmio Shell pelo conjunto
de sua obra: mais de 200 músicas. Nesta noite foi homenageado por muitos músicos da Portela, entre eles, Paulinho da Viola, Élton Medeiros, Monarco e a própria Velha Guarda, em show dirigido por Sérgio Cabral e encenado, em noite única, no Canecão do RJ.
Nascido em 16 de setembro de 1921, embora tenha sido registrado, em 6 de outubro, no bairro de Inhaúma, José Flores de Jesus, ficou conhecido como Zé Kéti . Em 1924, foi morar em Bangu na casa do avô, o...