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Celestino, Fulô e o Viagra

Zé Índio

Seu celestino andava aperriado
Ele ja tinha comprado catuaba e tiborna
Ovo de codorna não deu certo não
Pra seu celestino já não tinha solução

Sua companheira que se chama fulô
Certo dia escutou no seu rádio um assunto
Que falava de um remédio milagroso
O viagra, o poderoso que levanta inté difunto

Fulô foi correndo pra farmácia
E comprou um comprimido do viagra milagroso
Deu pra celestino, celestino então tomou
Num instante o veiu ficou assanhado e fogoso

Ai, ai, ai, fulô e agora
Celestino é fogo puro
É no claro, é no escuro
Manda brasa toda hora

Seu celestino andava to do empolgado
Pensou entusiasmado? eu vou botar pra quebrar
Foi na farmácia comprou logo uma caixa do viagra milagroso
E disse: tudim eu vou tomar

Cegando em casa tomou a caixa todinha
Fulô lá na cozinha começou logo a rezar:
Riche maria! se num fizer efeito contra
Olha eu num vou dar conta, vou morrer de tanto dar

Mas tem um ditado que tudo demais é sobra
E pra celestino o viagra foi de mais
O tiro saio pela culatra, num fez efeito na frente
Foi fazer efeito atrás

Ai, ai, ai, fulô mulher
O seu celestino agora
Botou a franga pra fora
E só anda de marcha ré






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