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Valsa da Separação

Zé Fortuna E Pitangueira

Não chore minha querida, ao apertar minha mão
porque o destino é culpado, de nossa triste separação.

Assim dizia o cantor, para sua noiva ao se apartar.
Ele foi pra capital para no rádio a sorte tentar.
Passou um ano esperando e seu amado não escreveu
Ela chorava sabendo, que o noivo ingrato dela esqueceu.

E numa loja de discos, ela empregou-se para encontrar
um disco do seu amado, para a saudade poder matar.
E eis que chega do noivo, o primeiro disco, quanta emoção
era a valsa que ele cantou na triste separação:

Não chore minha querida, ao apertar minha mão
porque o destino é culpado, de nossa triste separação.

Foi um golpe inesperado ao ouvir a voz do amado cantando a valsa do adeus,
Com aquela forte emoção, apertando o coração, ali tombou e morreu
Enquanto ela morria, lá na vitrola se ouvia a valsa que foi seu fim
Naquele disco rodando a voz do noivo cantando o verso que diz assim:

Não chore minha querida, ao apertar minha mão
porque o destino é culpado, de nossa triste separação.






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