Por: Zé Barrero
Oh, minha pequena
Minha boneca de porcelana
Passei no sex “shops” e comprei um brinquedo pra te surpreender
Mas você quando viu o sabugo
Me chamou de imbecil
Sua ingratidão no meu peito
Doeu mais que benzetacil
E mesmo você me esnobando
Eu sigo jogando meu charme
Comprei pra você um cãozinho
Pensando que era um Yorkshire
De repente, o bicho cresceu
E logo você percebeu
Que o filhote era um Dogue Alemão
Que o tamanho da bosta não cabe na mão
Aaaaiii, eu tento te agradar mas não consigo
Tatuei seu nome no meu pé
E te dei de presente seu piercing no “imbigo”
Aaaaiii, até comprei umas roupa invocada
Mas você não gostou do meu terno xadrez
Combinando com a calça listrada
Vem Baby
Zé Barrero
Você é aquele sonho que eu vi numa padaria
Playstation da criança
A chapinha da minha tia
A vodka do bêbado
A mangueira do bombeiro
Sou guimba de cigarro
E você é o meu cinzeiro
És minha adocicada, geladinha tubaína
Pros fisiculturistas a mais pura proteína
O pão com mortadela na hora do expediente
O cachorro da madame
O aparelho dos meus “dente”
Então vem baby
Que hoje nós vamos dar uns “rolê” de patinete
Lanchar num piquenique
Fazer bolhas de sabão
Ajeita suas “tráia” e joga no meu Monza Hatch
Pra “nóis” fazer neném no frio de Campos do Jordão
Então vem baby
Vou te levar no bosque num domingo de manhã
Depois bater uma selfie pra postar no Instagram
Te levar pra jantar num refinado restaurante japonês
Te encher de salmão e fazer tudo outra vez
Então vem baby...