A tua mão talvez possa confortar a violência que me bate agora
Eu sei: esse é o carinho que me cabe quando me sinto dividido
A mesma sensação que vem e faz a companhia
Perdendo no poder da escolha
Morrendo no compasso das palmas
Eu quero te mostrar tanta coisa
Você...
A agressividade volta a atacar
Quando um insulto é quem destranca a porta
E desdenha sobre a figura a parecer caricatura
Vou rir por me sentir tão só, cansar o cômodo
Eu sempre escondi meus defeitos
Eu sei que prometi dar um jeito
Eu quero te contar tanta coisa:
Você é a pessoa em quem eu mais confio
Você é a pessoa em quem eu mais confio
A respiração ofegante dos meus pulmões desesperados
Remete às suplicas de um viralata condenado
O estado de necessidade que me corrói
Desamparado e de joelhos confesso que sou o culpado
E isso te dói, te dói
Quando quero me convencer
Não é fácil ver esse ferimento doer
Por não merecer a agonia amarga que vem
Pra me contemplar por confiar tanto em você