Meus cabelos brancos
Não são da idade, são solavancos da vida
São saudades, são esperanças antigas em corpo novo
São muitas cantigas que não contei para o meu povo
As lágrimas que um dia vires escorrerem no meu rosto
Não são de pena, não são de desgostos
São gotas de água que guardei de cada uma das quatorze chuvas
Que eu já esperei meu cabelo embranquecer
De tanto chorar, meus cabelos embranqueceram
De tanto sofrer, meus cabelos embranqueceram
De tanta vontade de escolher, meus cabelos embranqueceram
Lá ia lale
Lá ia lale
Lá ia lale
Cabelos brancos de agora, não é velhice
São como rugas de outrora, que não são como as de agora
Que são de amarguras, esperanças maduras
Experiências prematuras de meninice
Cabelos brancos de outrora era lembrança não são como as de agora
Que são esperanças, esperanças maduras
Experiências e amarguras que querem que agente evite outras aventuras
Lá ia lale
Lá ia lale
Lá ia lale
Cabelos brancos de agora, não é velhice
São como as rugas de outrora que não são como as de agora, que são amarguras, esperanças maduras, experiências prematuras de meninice, nice
Lá ia lale
Lá ia lale
Lá ia lale