Wilma Bentivegna, cantora (17/07/1929, São Paulo, SP). Natural da capital paulista, Wilma Bentivegna foi uma importante cantora no rádio paulista na década de 50, mesmo não tendo sido uma cantora de popularidade nacional. De estatura baixa, sempre pareceu uma menina, sendo chamada por todos de Wilminha.
Começou sua carreira aos nove anos no programa Clube do Papai Noel, de Homero Silva, na Rádio Difusora. Começou depois a atuar em radioteatro na Rádio Tupi, sob direção de Otávio Gabus Mendes e na Rádio Difusora, com Oduvaldo Viana. Fazia papeis infantis, pois sua voz também era de menina. Foi a caçula da Caravana da Alegria, que viajou por várias cidades do interior de São Paulo.
Atuou já no primeiro dia da TV Tupi, cantando junto com os Garotos Vocalistas. Foi contratada pela gravadora Sinter em 1954, ocasião em que gravou a guaracha Me voy a morir (F. Cabrera) e o samba-canção Chove (Geraldo Vietri). Em 1955 foi contratada pela Rádio Nacional de São Paulo e pela TV Paulista.
Em 1956 passou a gravar pela Odeon, lançando o fox Rififi (Gerard e Rue - versão de Haroldo Barbosa) e o bolero Ama-me amor (Panzeri e Mascheroni - versão de Valdir Cardoso).
Em 1957, gravou as canções Pollyana (N. Schultze e B. Balzo - versão de Ribeiro Filho) e Marcelino, pão e vinho (P. Sorozobal e P. Sorozobal Jr - versão de Ribeiro Filho), duas de suas gravações de maior projeção nacional.