Viva a felicidade
Abolindo quese toda a maldade
Como se o maor trouxesse o gozo da infância
Bem que volta à inocência
Bem de ter carinho e delicadeza
Viva o que nos torna o bem maior da natureza!
Eu era sem primavera
Dessas que o ano não principia
Poesia não me dizia
Ternura em mim não havia
Faltava encanto na melodia
Não parava uma saudade
Velha de pouca idade
Ia vivendo a necessidade