Chove, chove, chove, chove, chove
Só chove, chove, chove, chove, chove
Chove, chove, chove, chove, chove
Todas as minhas roupas estão molhadas
Meus dois pares de tênis encharcados
O meu guarda-chuva tá quebrado
Minha capa de nailon tá rasgada
Em porto alegre chove
Chove, chove, chove, chove
As ruas estão todas alagadas
Os bueiros estão todos entupidos
O riacho ipiranga transbordando
O meu barco tá adernando
Tô me sentindo um sapo na beira do rio
Quando o sapo canta menina, porque tá com frio
É porque tá com frio
O sol nunca mais apareceu
Composição: Wander Wildner