Me despeço com classe por que sou de libra.
O que me intimida é a viuvez
Desse plano gasto de ganhar o mundo com um cheque mate.
Te retendo louco, numa cabeceira,
Que um pecado antigo me tentou.
Sou eu, saindo velho do teu futuro.
Pelo pouco fôlego que te resta.
Me leva pra casa
Não acredite..não!
Vendemos fácil nossa fantasia
Pelo bem que nos fazia
Vou entrando tarde sem pedir licença
Pra rasgar ao meio nossa timidez.
Numa noite lenta, um sabor antigo.
Só pra por á prova, o que eu te ensinei
Eu te alugo, besta, minha vida inteira.
a gente brinda o fim dessas limitações.
Praticando a vida e alimentando a arte.
Domesticando a parte que te faz bem.
Me leva pra casa.
Não acredite... não!
Eu te devo toda a minha herança
E vou morrer criança.
Eu vou morar no teu passado.
Eu vou atormentar teu sono.
Eu vou te ameaçar um filho.
Até me tornar teu Dono.
Eu quero ser teu filho.
Eu sou da tua cria.
A sua criatura.
Eu vou morrer teu filho.
Eu vou nascer teu filho.
A tua armadura,
Lembra de mim?