Antes de trabalhar no Brasil Víctor Garcia trabalhou durante três anos com o CITAC-Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, Portugal, grupo fundado por estudantes daquela Universidade em 1956, existindo ainda (2009. A sua colaboração iniciou-se no ano lectivo de 1965/66, tendo encenado nesse ano "Autos Sacramentais" de Calderón de La Barca e anónimos portugueses do sec xvi e "O Grande Teatro do Mundo", igualmente de Calderón. Com este espectáculo, o CITAC participou na Bienal de Paris, em Novembro de 1967, com largo eco na imprensa local da especialidade e, entre outros, no Festival de Teatro Universitário de Liège, Bélgica, passando posteriormente na RTV Belga após gravação do mesmo.Em 66/67, encenou "Assim que passem cinco anos", de Garcia Lorca e em 67/68 "Parábola do Banquete", de Paul Claudel. Trabalhou, além do Brasil, ainda em Portugal (Cascais/Lisboa)no início dos anos 70 e, nos anos 80 dirigiu o Festival Internacional de Babilónia, Iraque. Está no prelo uma biografia completa de Víctor Garcia da autoria do jornalista, crítico e professor brasileiro Jefferson del Rios.
Victor García (Tucumán, 1934 — Paris, 1982) foi um diretor e cenógrafo de teatro argentino que trabalhou no Brasil.Ele nasceu perto da Cordilheira dos Andes e foi criado em uma casa grande de fazenda entre quatro irmãs e muitas tias....
