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Sem Nome

Vespas Mandarinas

Só quando estava aqui
Queria estar lá
Vivendo o raso eu vi, vi tudo mudar
Tudo mudou e ri, que aqui quero lugar
Que eu deveria estar, que eu deveria honrar
Sem reclamar

E às vezes eu só quero quando já se foi
Conte um em um e nunca chego a dois
Horas veem e passam, meu tempo voa
E quando o dia acaba
Fica pra depois

E essa rotina encanta como um ritmo hipnótico
E já tudo que eu falo não me soa muito lógico
E a paciência em mim
Chegou até o fim
E faz tudo que eu vejo
Como eu vício, como eu ódio

As cores todas vivas, parecem tons de cinza
O sesto aparece, sem homem olhar
As luzes me confundem
Não sei se é o dia ou se sou eu
Não estava assim, quando cheguei aqui

E às vezes eu só quero quando já se foi
Conte um em um e nunca chego a dois
Horas veem e passam, meu tempo voa
E quando o dia acaba
Fica pra depois

De vez em quando a zoa me sinto todo duro o cabo óptico
Preciso pra soltar todos os bichos do zoológico
E eu tento entender
O que isso quer dizer
E faz tudo que eu vejo
Como eu vício, como eu ódio

Hey

E as coisas se ajeitam de um jeito tão caótico
E já tudo que eu faço me parece tão robótico
E a paciência em mim
Chegou até o fim
E faz tudo que eu vejo
Como eu vício, como eu ódio






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