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Nos Tempos do Brim Coringa

Velho Milongueiro

No lugar a onde moro sou de muita estimação
Quando chego numa casa me recebem no galpão
Me mandam chegar pra frente, me mandam sentar no chão
E eu abro minha cordiona e já sapeco uma vanera
Do tempo do brim coringa e do Amaranto Pereira.

Quando eu chego numa casa que me recebem na sala
Eu chego e cruzo a perna e tranço a franja do pala
Só as véias me recebem e das moças nem vejo a cara
E eu abro minha cordiona e já sapeco outra vanera
Daquelas bem ser vergonha do Gúcho da Fronteira

Na hora de ir embora para minha moradia
Eu me despeço das veias e deixo lembranças as gurias
E as velhas ficam dizendo que tipo sem serventia
E eu pego minha cordiona e saio coxilha acima
Cantando uma bem boa daquelas do Mano Lima.






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