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A Aranha

Vanusa

Chegou no inverno,
Deixou tudo em chamas,
Me fez mais quente
No inverno louco.
Uh! Um beijo ardente
Tocou minha boca
E docemente disse:
Eu te adoro!

Nos meus cabelos
Dedos se arrastando,
Calor do inferno
Nos alimentando,
Uh! A voz de um anjo
Abençou o espaço,
E eu quase morta
Perdi meu cansaço!
Uh! Uh!...

Morde minha veia,
É noite é quase meia,
Sou aranha viva,
Devagar vou consumindo
O que cair na teia!

Morde minha veia,
É noite é quase meiaaa!
Sou aranha viva
Devagar vou assumindo
O que me der na teia!

Chegou no inverno,
Deixou tudo em chamas,
Me fez mais quente
No inverno louco.
Uh! Um beijo ardente
Tocou minha boca
E docemente disse:
Eu te adoro!'

Nos meus cabelos
Dedos se arrastando,
Calor do inferno
Nos alimentando!
Uh! A voz de um anjo
Abençou o espaço,
E eu quase morta
Perdi meu cansaço!
Uh! Uh!...

Morde minha veia,
É noite é quase meiaaa...,
Sou aranha viva,
Devagar vou consumindo
O que cair na teiaaa...!

Morde minha veia,
É noite é quase meia,
Sou aranha viva,
Devagar vou assumindo
O que me der na teia!

Tchururu! Tchu! Tchururu!...

Morde minha veia, (Tchururu...)
É noite é quase meiaaa..., (Tchururu...)
Sou aranha viva (Tchururu...)
Devagar vou consumindo (Tchururu...)
O que cair na teia! (Tchururu...)

Morde minha veia, (Tchururu...)
É noite é quase meia! (Tchururu...)
Sou aranha viva (Tchururu...)
Devagar vou assumindo (Tchururu...)
O que me der na teia! (Tchururu...)

Composição: Arnaud Rodrigues





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