Vem visitar a minha terra abençoada
Bem cultivada campos verdes céu azul
Cartão postal de uma paisagem sagrada
Emoldurada no meu rio grande do sul...
Vem ver de perto um bagual corcoveando
Bravo saltando com peão grudado ao lombo
Que se cair abre a perna e sai andando
Nem tá ligando faz parte da vida o tombo.


Vem apreciar os lindos tiros de laço
Sem embaraços aplicados em rodeio
E todos notam pela certeza do braço
Que nesse espaço o peão sabe ao que veio...
Chega mais perto sente o anseio do gado
Alvoroçado e os cuscos lá no galpão
Tu sentirás um cheiro de couro queimando
Anunciando que é um dia de marcação.


Ouve no campo o quero-quero vigilante
Sempre atuante é o guardião da coxilha
Mês de setembro a tradição é constante
Linda e brilhante na semana farroupilha...
Vem assistir no interior do meu rincão
Grande função que se tornou predileta
É um bate cascos e a poeira sobe do chão
Em profusão nos trilhos de cancha reta.