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Homem Barbudo

Valderi e Mizael

Na rua do destino estive jogado
Pra mulher que amor pedi um favor
No inferno da vida tremia de frio
Negou seu afeto e também seu calor.

Pedi por esmola um abraço e um beijo
Me deste os espinho em troca de flor
E por caridade pedi seus carinhos
Ela me deixou chorando sozinho
Dizendo que sou um mendigo de amor.

Meus olhos nublado e barba comprida
Seguindo na vida um rumo qualquer;
Não quero riqueza, dinheiro é maldito
Desejo apenas ser o favorito
Do corpo bonito daquela mulher.






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