Que legal nós dois pelados aqui
Que nem me conheceram o dia que eu nasci
Que nem no banho, por baixo da etiqueta
É sempre tudo igual, o curioso e a xereta
Que gostoso, sem frescura, sem disfarce, sem fantasia
Que nem seu pai, sua mãe, seu avô, sua tia
Proibido pela censura, o decôro e a moral
Liberado e praticado pelo gosto geral
Pelado todo mundo gosta, todo mundo quer
Pelado todo mundo fica, todo mundo é
Pelado, pelado, nu com a mão no bolso
Pelado, pelado, nu com a mão no bolso
Pelado, pelado, nu com a mão no bolso
nu com a mão no bolso
nu com a mão no bolso
Indecente é você ter que ficar despido de cultura
Dai não tem jeito quando a coisa fica dura
Sem roupa, sem saúde, sem casa, tudo é tão imoral
A barriga pelada é que é a vergonha nacional