As aparências enganam
Aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio
Se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois
Não há nada que os apague
Se a combustão os persegue
As labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno, o pão
O vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão
Sonhos vividos de conviver
As aparências enganam
Aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio
Se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e depois
Não há nada que os degele
Se a neve cobrindo a pele
Vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer
Não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada pra se fazer
Se não chorar sob o cobertor
Em7 B/D#
As aparências enganam
Em7/D Em7
Aos que gelam e aos que inflamam
C#m7 C#m7M
Porque o fogo e o gelo
Em7 Gm7 Dm7
Se irmanam no outono das paixões
Gm7 A/G
Os corações cortam lenha e depois
F#m7 Bm7 Bm7/A G#m7/5b
Se preparam para outro inverno
D/A
Mas o verão que os unira
Bbº Bm7
Ainda vive e transpira ali
D/C G/B
Nos corpos juntos na lareira
Gm7M/D D7M/A
Na reticente primavera
Nos corpos juntos na lareira
Na reticente primavera
Bm7 Bm7/A C#m7/5b
No insistente perfume de...
F#7 G7M D7M C7/13 Bm7
Alguma coisa chamada amor