Creone, José Russo e Serafim de Costa Almeida
Carrilhão
Vocês estão vendo naquela avenida um sobradinho amarelo
Foi construído com sacrifício, fiz com carinho e bem singelo
Pensava em viver com minha querida, uma nova vida seria mais belo
Eu construí com muito amor, parece mesmo um lindo castelo.
O sobradinho hoje está fechado
Parece magoado, não tem valor
Cada parede daquele sobrado
Tem uma gotinha do meu suor.
O sobradinho amarelo será uma lembrança de minha querida
Parece estar vendo naquela janela a linda donzela que foi minha vida.
Viver eu não posso naquele sobrado , meu peito magoado soluça de dor
Por isso vivo triste sozinho, não tenho carinho, não tendo amor.