Luís de Castro, Creone e Barrerito
Rumba
Eu arranquei os ponteiros do relógio
Não suportei seu tique taque, lentamente
As suas horas, seus minutos e segundos
Em marteladas eu gravei na minha mente.
Meu coração, meu pobre mundo inocente
Girava em torno dos pontinhos dando voltas
Eu arranquei os seus ponteiros vagarosos
Parei o tempo num momento de revolta.
Vou esperar meu amor ternamente
Ela chegando, a hora certa não importa.