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Inocente

Tribo da Periferia

Inocência versos crime
Inocência versos amor
Inocência versos viver
Inocência versos inocência

Inocência que me zelou e me deixou na rua
Me deixou as margens, só naquela noite escura
Ficou pela chuva, pelo caminho das fuga
Me abandonou e não voltou

Podia tá em casa dormindo tranquilamente
Mas eu não sou inocente
Podia viver a vida sem uma mulher diferente
Mas eu não sou inocente

Podia virar o dia sem mandar nenhuma pra mente
Mas eu não sou inocente
Podia fazer silêncio sempre educadamente
Mas eu não sou inocente
Desculpa!

Mas já nasci com a culpa as vezes prometo mudar
E vou parar com os camarote vip e open bar
Diminuir alguns db quando for no rolê
Mas sempre vai ter um filho dá pra vim julgar

Se fuder, opinião alheia
Mas vou querer a sombra em verão de conversa feia
Zzz, que nem abelha
Lembrei dos Opaleira

Parou nas entre quadra e assim começa a brincadeira
É só menino sem juízo, consequentemente
Fugir dos prejuízo e prosperar daqui pra frente
Não quero muito dinheiro

Eu quero é os frevo e muita gente
Respeito! Que esse é o gueto
Que ostenta diferente
E novamente!

Podia tá em casa dormindo tranquilamente
Mas eu não sou inocente
Podia viver a vida sem uma mulher diferente
Mas eu não sou inocente

Podia virar o dia sem mandar nenhuma pra mente
Mas eu não sou inocente
Podia fazer silêncio sempre educadamente
Mas eu não sou inocente
Desculpa!

Composição: Luiz Eduardo





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