No tempo do ano que me vias
De folhas secas ou poucas ou nenhuma
Que em galhos nus balançavam frias
Sem cantos de passaros, so ruinas
Eu era para ti a luz daqueles dias
E quando o sol surgia a oeste
E a noite no dia fazia um corte
Com a segunda pessoa da morte
Eu era o brilho do fogo que tiveste
O que nas cinzas dos teus dias hora jaz,
Ergue-se do leito jamais
Ilhado no amor que nutrias
Do qual a força percebias
Sero teu bem, a tuz paz
A cinco braças cheias jaz o teu pai
E fez-se coral dos seus ossos
Perolas que foram os olhos
Que nunca sumiram aos olhos nossos
Mas que dos mares sofreram mudança
Uma estranha bonança