Xtou louco, xtou loucu,
xtou completamênte loucu
Deixenme aprezêntar. Num confiem emim
A curtar êste bife, priocupama fome
i us recursus que faltam – ou que dizem faltare.
Sentumiolhu ecrá nu calôr du sufá
i até percu apetite i desbiu ulhare
Purqu’eu xtou loucu,
xtou louco, xtou completamênte loucu
xtou loucu, loucu
Queru salbaru mundu dêsda minha pultrôna,
purcá minha bontade atraissoua a preguissa.
Mas para ser sulidariu num importa u uráriu,
É u númeru du bisa ou a cônta secréta na Suissa...
Purqu’eu xtou loucu,
xtou louco, xtou irremediabelmênte loucu
xtou loucu, loucu tam loucu. Completamênte!!
Xtou louco, xtou loucu, xtou loucu,
Nanme fassam falar, nom me queiram fazer falar, que possu murdêr.
Xtou louco, xtou loucu, xtou irremediabelmênte loucu
Num me fassam gritar, num me queiram fazer falar, que sou de murdêr
Bou é grabar um discu sulidáriu cus pobres
Com us pandas du Zu ou com u Chaka Zulu
Á que têntar preduarnus a inércia a fazer penitência
Num supôim sacrifíciu; é apênas em consciência.
Purqu’eu xtou loucu,
xtou louco, xtou completamênte loucu
xtou loucu, tam loucu. Completamênte!!