Recordo o tempo da infância,
brincando de namorado.
Minh'arma nunca se cansa, ó cabocla,
de viver sempre a teu lado.
Sai na janela, ó querida,
como nos tempo passado.
Se você tem outro amor, ó cabocla,
por que me traz enganado?
Quero que vói me atenda,
para acarmar minha dô.
Porque eu mudei de fazenda, ó cabocla,
e tu mudaste de amô.
Um dia passei te vendo,
um mês só te namorando,
dez ano por ti sofrendo, ó cabocla,
a vida inteira te amando.