A velhinha do bolo da vida
São estrelas no céu a brilhar
É a graça por Deus concedida
É só ele que pode apagar.
Eu nasci numa velha palhoça
O sertão foi meu berço e a escola
E seguindo evangelho da roça
Aprendi do ponteado da viola.
A viola relembra o poeta
A mensagem que nunca esquecida
Violeiro caboclo profeta
Canta versos do livro da vida
Morena formosa e sadia
É poema da eterna canção
Levando pro mundo a poesia
Paisagem do nosso sertão.
O passado o presente saudando
Transmitindo a paz e o amor
Nossos trinta e três anos cantando
É a graça de nosso Senhor.
A vocês estamos dedicando
Esses versos que o sertão nos deu
Desses trinta e três anos cantando
A idade que Cristo viveu.