Tudo teve início quando a banda ainda chamava-se Blitzkrieg, e no ano de 1989 lançou as demos Paroxysmal Holocaust com 600 cópias em cassete, e pouco depois Beyond the Darkest Veils of Inner Wickedness. Nesta época, a banda arcou com os custos das gravações e das cópias. No ano seguinte, foi gravada e lançada a terceira demo intitulada Time Shall Tell. Neste período, vários nomes foram cogitados, porém Therion foi adotado definitivamente. Segundo Christofer, o nome Blitzkrieg já não era coerente com o estilo musical, já que a essa altura a banda já recebia o rótulo de symphonic metal, e até de gothic metal por pessoas mais desinformadas.
Em 1991, o álbum Of Darkness... foi lançado pela Deaf Records, trazendo composições do período de 1987 a 1989. Assim, ainda estão presentes fortes influências do death metal anterior. Em dezembro o álbum Beyond Sanctorum foi gravado pela Active Records. Algumas faixas trazem um vocal feminino e um masculino "limpo", além dos teclados mais presentes e elementos da música árabe.
O álbum Symphony Masses: Ho Drakon Ho Megas foi lançado em 1993 pela Megarock/ Nuclear Blast. Desta vez, foram introduzidos elementos do heavy metal tradicional dos anos 80, além da influência clássica e industrial, mantendo os motivos árabes.
Em 1995 o Therion lançou The Beauty in Black, que vendeu 12.000 cópias em toda a Europa e ratificando o sucesso, demonstrando que a legião de fãs se alastrava pelo continente. No mesmo ano, o álbum Lepaca Kliffoth inseriu uma orquestra sampler e dois solistas de ópera, além dos vocais mais melodiosos de Christofer Johnsson.