Tenho andado tão angustiado
Vivendo sem querer viver
Eu descobri que não sei quem eu sou
E a incerteza invade o meu ser
Mas eu sei que no fim vão me entender
Sem eu me explicar
Sem sequer dizer
Eu voltei
Eu me vejo como um prisioneiro
Do que eu me transformei
Mas não vou me arrepender de chorar
De sofrer por amor ou sorrir
Quando a dor permitir não vou ceder
Nem vou desistir
Porque eu sei que serei vencedor
Da batalha que eu travo em mim
Quando a bonança chegar
Quando a chuva se for vou deixar
De fugir do risco de ser eu
Não vou mais me esconder
Vou amar o que sobrou de você
Vou amar o que sobrou de você