Eu não posso mais andar com você, porque tá embaçado
Seus atos maliciosos, maldosos, tão filmados
Pela rapaziada do mal, do bem, não vem que não tem
Eu tô esperto também
Eu avisei pra segurar sua onda, quer saber?
Agora os manos tão tudo em cima de você
Pediram pra eu dizer pra você não colar mais na área
A situação tá precária, toma vergonha na cara
Se prepara, vive alugando os outros
Agora tem que pagar diária
Xaveco pra te ajudar já não mais existe
Eu sempre te dou um toque mas você insiste, persiste
E queima o meu filme como de costume
Comete o mesmo erro mas nunca assume
Mais que menos seu veneno
Esse toque como apelo vacilou, ficou pequeno
Pode acreditar
A vacilação é tamanha... faça como o leão da montanha
Saída pela direita antes de eu te apresentar

Refrão

Apresento meu amigo
Da onde que ele veio?
De lá da minha quebrada
O que é que ele merece?
Pagar pela mancada!

Veja bem se tem cabimento
O seu cabrito berrou
E atrapalhou o movimento
Tem polícia lá pra cima, polícia aqui em baixo
Quis mostrar apetite, deixou o maior atraso
Ainda bem que a rapaziada me conhece
Ainda bem que o meu respeito prevalece
Malandragem dá um tempo, sei bem o que pretendo
Sempre esperto e cauteloso, não me arrependo
Vaivém nas conversas sempre deixa brecha
De olho na mulher dos outros, que atitude é essa?
Até acreditei na sua pessoa
Quase me convenceu que era gente boa
Agora não tem jeito, vai ter que se dar mal
Se casou com a morte e esse é seu enxoval
Pilantragem é o jogo que você apita
E, desse jeito, pode crer que não é nóis na fita
Tomou um couro servido da maria chiquinha
Viu que lugar de mulher não é mais na cozinha
Botei mó fé em você
Mas não teve proceder
Agora todo mundo quer te pôr pra correr

Refrão

Olho por olho, dente por dente
Vá buscar refúgio no seu inconsciente
Conte pra gente como se sente
Sendo imprestável, nada eficiente
Não faço questão de ser seu inimigo
Mas você traiu a confiança de um grande amigo
Cadê os vinte conto do mano lá da esquina?
Cadê o bujão de gás da dona josefina?
Várias quebradas querem quebrar suas pernas
É o midas do crack
Tudo que toca vira pedra
Roupa, sapato, relógio, televisão
Até os discos, raridades do seu irmão
Apronta todas e mais algumas
Em todo lugar que freqüenta
É um cara muito esperto mas não usa de inteligência
Decadência faz parte de sua história maligna
Vacila tanto que já criou um estigma
Depois desse som é melhor você dar pinote
Sai fora, queima o chão, rala os peitos
Sai de fina, vê se eu estou lá na esquina
Porque com certeza a vida te ensina
O que é respeito

Refrão