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Continente Negreiro

Tantinho

No coração africano
O filho de ébano vivia feliz
Negro não tinha maldade
Em sua simplicidade
Negro vivia de um modo puris
Desde que um dia
O navegador seus mares singrou
A felicidade do Negro acabou
Daí então seu calvário surgiu
Do continente negreiro
O Negro partiu
Foi o Negro escravizado
A trabalhar no roçado
No plantio do algodão
E as noites no recanto da sensual
Negro já quase sem fala
Murmurava na solidão
Senhor por piedade
Devolva minha liberdade






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