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Sertanejo, Um Cabra da Peste

Tadeu Martins

Se você que faca de corte, custura os seios da morena.
Então você crê que fardo de feno fere o chão.
Se o dotô pensa que sertanejo é medroso.
Então o dôtô não conhece, meu sertão.
O meu gado vou tangendo pelas estradas.
Levando assim a minha vida de pião.
Cortando matas e dormindo no sereno.
Ai que veneno seu dotô não tenho o pão.
A minha carne eu já sinto corrompida,
da amarga vida que eu levo no sertão.
Lembro das cabeças que rolaram pela terra.
Banhando em sangue o rosto do fiel.
Nessa batalha sangrenta do sertão.
Não tem soldado nem tão pouco coronel.
Não tem soldado nem tão pouco coronel.
Não tem soldado..






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