O Superchunk é uma das raras bandas que duram mais de uma década sem deixar seu som envelhecer ou perder o sentido, sempre amadurecendo. Os discos mais recentes trazem inovações sonoras, experiências bem sucedidas com ritmos e arranjos sem, no entanto, perder os traços que dão personalidade à obra. Seu som energético e prolífico, com nada menos que 11 discos lançados (incluindo coletâneas de singles e b-sides) influenciou - direta ou indiretamente - uma grande parcela das bandas de powerpop dos anos 90 e 00, sem ao menos chegar ao mainstream. Quando surgiu em 1989 em Chapel Hill, North Carolina, a banda era formada por Mac McCaughan (guitarra e vocais), Laura Ballance (baixo), Chuck Garrison (bateria) e Jack McCook (guitarra). No início, McCaughan e Ballance eram namorados. Criaram o selo Merge Records, cujo primeiro lançamento foi uma compilação em cassete da banda Bricks, de North Carolina. Esta era uma das muitas bandas (como Wax, Slushpuppies, etc) a que McCaughan pertenceu antes do Superchunk. No mesmo ano, lançam o single “What Do I”/”Train From Kansas City”, ainda se autodenominando “Chunk”. Foram então obrigados a rebatizar a banda, já que existia uma homônima em Nova Iorque. Tornaram-se então Superchunk, lançando em 1990 o primeiro disco, auto-intitulado, pela Matador. Dele saiu o single que os estabeleceu no meio underground: “Slack Motherfucker”. McCook saiu de cena após o primeiro disco, alegando fadiga causada pela turnê e seguindo carreira como árbitro de softball. Foi substituido pelo guitarrista James Wilbur, de Connecticut.