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Madre Terezinha

Sulino e Marrueiro

Joanito e Terezinha
Desde criança se amavam
Mas o pai de Terezinha
Com esse amor não concordava
Não queria que sua filha
Com Joanito se casava
Pra cumprir o prometido
Do que ele declarava
Num convento da cidade
Sua filha ele internava.

Terezinha no convento
Seu amor não esqueceu
Joanito foi pra guerra
Cumprir o destino seu
Lá nos campos de batalha
Muita dor ele sofreu
Lembrando na sua amada
Muitas lágrimas verteu
Não podia conformar
Com a sorte que Deus lhe deu.

Pra socorrer os feridos
O comandante pediu
Que lhe mandassem enfermeiras
Que tivesse sangue frio
A Madre Superiora
As irmãs então reuniu
Escolhendo justamente
Quem nos hospitais serviu
E a Madre Terezinha
Pra guerra também seguiu.

Sob uma chuva de bala
Ouvindo pranto e gemido
As Madres iam socorrendo
Todos que estavam feridos
O soldado Joanito
No chão estava estendido
Uma bala bem certeira
Seu peito tinha atingido
Seu grito de desespero
Depressa foi atendido.

Quando aquela mão suave
Na sua face tocou
Quis falar alguma coisa
Mas a morte não deixou
Também Madre Terezinha
Quis falar mas só chorou
O destino caprichoso
Triste encontro preparou
Seu querido Joanito
Dos seus braços Deus levou.







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