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Biografia de Sodom

O Sodom foi formado em 1983 por Tom Angelripper (vocal e baixo), Aggressor (vocal e guitarra) e Witchhunter (bateria), enquanto eram jovens músicos alemães inspirados pela música extrema da época: Motörhead, Venom, Celtic Frost e Anvil, ou seja, bandas de thrash a black metal. Já neste mesmo ano de fundação e com o nome da banda já definido, o trio começou a preparar suas primeiras composições. Foi com estas primeiras músicas que o grupo lançou o seu primeiro trabalho, o EP “In the Sign of Evil”, no próximo ano, em 1984. O lançamento do álbum de estréia aconteceu em 1986, quando o line-up do Sodom foi alterado: Aggressor foi substituído por Grave Violator, que mais tarde foi trocado pelo conhecido Frank “Blackfire” Gosdzik. O ‘full-lenght’ do Sodom foi batizado com o nome de “Obssessed By Cruelty”.

Felizmente, o thrash metal estava vivendo o seu período áureo, na segunda parte da década de 80, com os conterrâneos do Sodom; as bandas Kreator e Destruction. Para a banda, não era nenhuma vantagem diminuir o ritmo dos lançamentos, e em 1987 saiu o então novo álbum do trio, “Persecution Mania”. A partir deste álbum, o Sodom começou a ser conhecido mundialmente, graças à produção de Harris Johns, e principalmente, pelo som agressivo e letras baseadas em guerras e arte negra.

Durante esta turnê européia, ao lado do Whiplash, saiu no ano seguinte o álbum ao vivo “Mortal Way of Life”, que ficou marcado na história por ser o primeiro disco duplo ao vivo do thrash metal. No seguinte ano saiu “Agent Orange”, que serviu para consolidar o nome do Sodom na Europa, e o single “Ausgebombt” levou o Sodom ao posto de primeiro grupo de thrash metal a entrar na parada musical da Alemanha. Na turnê de “Agent Orange”, o Sepultura foi a banda de abertura de uma boa parte desta turnê, e foi nesta ocasião que surgiram as diversas confusões envolvendo os integrantes das duas bandas.

Frank Gosdzik deixou o Sodom em 1990, para incluir-se no Kreator, e no seu posto entrou Michael Hoffman. As turnês estavam tornando-se cada vez maiores e mais constantes, o que levou o grupo a tocar no Japão e no Brasil neste ano. Também em 1990 saiu o álbum “Better Off Dead”, para complementar a discografia do Sodom, já repleta de clássicos. Com dois anos para férias, a banda produziu e lançou em 1992 o álbum “Trapping the Vein”, que contava com mais uma mudança no line-up do Sodom: Andy Brings tornou-se o novo guitarrista, assim como Chris Witchhunter deixou a banda, para a entrada de Atomic Steif (ex-Living Death). Neste mesmo ano, o Sodom gravou o segundo EP da carreira: “Abert Mitte Mit Sahne”, lançado somente em 93.

Atomic Steif permaceu no Sodom por mais dois anos, gravando os álbuns “Marooned Live” de 1994 e “Masquerade In Blood” de 1995, que contava com o guitarrista Strahli, substituindo Andy Brings. Com dez lançamentos na bagagem, a banda sentiu a necessidade de lançar uma coletânea, e esta realmente saiu em 1996, sob o título de “Ten Black Years - Best Of”.

Os álbuns “Til Death Do Us Unite” e “Code Red” foram os conseqüentes lançamentos do Sodom, o primeiro em 1997 e o segundo em 1999. As extensivas turnês destes dois CD’s fizeram com que o Sodom tirasse alguns poucos anos de férias, após quase doze lançamentos, um por ano. Estabilizando uma nova formação, com Tom Angelripper (vocal e baixo), Bernemann (guitarra) e Bobby Schottkowski (bateria), o Sodom lançou em 2001 o álbum “M16”, pela Century Media, que recebeu também a sua versão nacional. Este disco marcou o retorno do Sodom em alto estilo, novamente abordando a temática de guerras, e tornando-se assim, um dos melhores lançamentos em termos de thrash metal do ano de 2001. Com uma longa turnê que marcou o retorno do grupo aos palcos, assim como a apresentação dos novos integrantes, serviu para que banda pudesse retornar aos seus lares para o planejamento de um novo álbum.