Quem visse aquele ranchinho
Lá na beira do caminho
À sombra de um pinheiral
Parava cheio de espanto
Ao ouvir de dentro o canto
De um sabiá divinal
Jamais alguém pensaria
Que nesse rancho existia
Um caboclo abandonado
Quem partiu, deixou lembrança
E ele guarda uma esperança
E ele canta amargurado
A rola nunca se esquece
De onde fez seu primeiro ninho
O seu primeiro ninho de amor
Pode, rolinha triste
Andar por onde quiser andar
Mas ao seu primeiro ninho
Tem que voltar