Atenção senhores tripulantes da nave terra;
Está na hora de alçar voo! 10, 09, 08, 07, 06, 05, 04, 03, 02, 01 ...
Por onde que eu ando, cadê os meus passos?
Se tudo que penso, se tudo que faço, é tão pouco
Pra mudar a situação, pra achar a solução.
Meus antepassados na minha memória,
A força que vem e não muda a história...
Outra vez, eu estou sem direção, Eu estou na contra mão.
As guerras que vêm e deixam mil cicatrizes.
No mundo europeu explode o medo, e a crise;
Feliz a nação cujo Deus é o Senhor!
E a sensação de vazio perdura,
Os braços se cruzam porque a vida é dura!
Pobre da nação que vive só a espera de um salvador...
Tem muita polícia, tem muito bandido,
Tem muito dinheiro num canto escondido,
E a justiça absolve o figurão, e alguém molhou a mão.
Projetos guardados, enchendo gavetas;
Direito à vida morto na sarjeta,
E o Brasil! Chega de corrupção no país do Mensalão.
Cadê minha parte, o pedaço que é meu?
Cadê a reforma que ele prometeu?
Faz parte da vida mentir pra conquistar e ganhar.
Tá faltando brio, tá faltando mudança,
O verde do pano nunca traz esperança...
Cego de verdade é aquele que não quer enxergar.
Cadê minha parte, o pedaço que é meu?
Cadê a reforma que ele prometeu?
Faz parte da vida mentir pra conquistar e ganhar, ( é muita hipocrisia!)
Tá faltando brio, tá faltando mudança.
O verde do pano nunca traz esperança...
Cego de verdade é aquele que não quer enxergar.
Cego de verdade é aquele que não quer enxergar.
Cego de verdade é aquele que não quer enxergar!
Composição: Sidney Kardec