Pai, quantos querem ver-me ao chão
Clamam, gritam pelo sangue meu
Querem ver-me caminhar sozinha
Tiram tudo que já conquistei
Pai, faz de mim um vencedor
Pois vivo sentido tanta dor
Dor que os amigos me deixaram
Por te amar tanto, meu Senhor
Pai, às vezes me sinto tão fraca
Parece até que não vou aguentar
Às vezes choro tão desaminada
Parece que estás a me deixar
Mas sinto sobre mim Teu braço forte
Está a segurar meu coração
Me diz como um trovão: Filho sê forte!
Que estou a segurar em suas mãos
Eles se levantam contra mim
Ficam rindo pela minha dor
Fazem festas por ver-me chorando
Só, quando chorei, me consolou
E te peço forças, Criador
É para ajudar ao ofensor
Que quer tanto ferir meu coração
Mas és e serás meu protetor