Clayton e Oliveira
Numa festa diferente me chamaram pra cantar
Me fizeram uma desfeita quase a ponto de eu chorar
Era gente da cidade que não conhece o sertão
Não sabe que eu violeiro traz no peito um coração.
Mas eu não tenho vergonha
De dizer que sou caipira
E a fé que trago no peito
Ninguém rouba, ninguém tira.
A moda fiz de improviso, foi só pra me defender
Eu canto só porque gosto não vim pra me aborrecer
Arroz, verdura e feijão que se come na cidade
Quem planta é o sertanejo com muita felicidade.