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Destino De Carreteiro

Sergio Reis

Aceno pra gente amiga, dou adeus e vou embora
Ponho óculos escuro, vou cortando estradão ?
Cada frete transportado por esse mundão a fora
Vai traçando meu destino nas rodas do caminhão.
Vou fazendo a minha história nos versos deste modão
No repique da viola, ai, ai... no meu coração.


Quando chega o fim da tarde já vejo céu estrelado
Eu me lembro da morena que ficou a me esperar ?
Olá, companheiro amigo sigo em frente vou cuidar
Na noite o rádio ligado há de nos acompanhar.

Vou fazendo a minha história nos versos deste modão
No repique da viola, ai, ai... no meu coração.

Nem a geada sulina, nem as enchentes do norte
Impedem quea boa sorte me ajude sempre a chegar, ai ai,
Sempre a chegar...

Nesse caminho de volta só me falta uma cidade
Eu falo em Aparecida, tenho promessa a pagar ?
Recordo missão cumprida e no peito uma saudade
De uma morena bonita que eu deixei a me esperar.
Vou fazendo a minha história nos versos deste modão
No repique da viola, ai, ai... no meu coração.

Nem a geada sulina, nem as enchentes do norte
Impedem que a boa sorte me ajude sempre a chegar, ai ai,
Sempre a chegar...Sempre a chegar

Composição: Pedro Aurélio





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