Sérgio Augusto Farias Galvão, mais conhecido como, Sérgio Galvão (Brasília, 1965) é um saxofonista brasileiro. Filho caçula de família de mestres da música – é irmão do professor, doutor (University of Surrey/Guildford-Inglaterra), etnomusicólogo (INDEF/Universidade de Caracas), compositor contemporâneo e contrabaixista (licenciatura: Universidade de Brasília/UnB), o Maestro Carlos Galvão (falecido em 2009); do professor (Instituto Villa-Lobos/RJ), baterista e percussionista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, o legendário Zequinha Galvão (falecido em 1996), que deixou como legado: "Prática de Bateria" (Ed. Almir Chediak/Ed. Lumiar), um método que alia exercícios práticos com embasamento teórico, e, também, do celebrado e reconhecido, não apenas em solo brasileiro, o professor, violonista e guitarrista Lula Galvão.
Na pré-adolescência, Sérgio ainda tentou a carreira de atleta, jogava basquete por um time da Capital. Porém, no contexto familiar em que se criou, o caminho da música era a trilha imaginável e ele, naturalmente, a seguiu. Ainda na adolescência, apaixonou-se pelo clarinete, mas, conhecendo-o logo a seguir, o saxofone arebatou-o em todas as modalidades tonais, pouco depois vieram as flautas. A Escola de Música de Brasília foi sua primeira oficina, local onde obteve sua iniciação musical. Foram seus insequecíveis mestres: Manoel de Carvalho, Hugo Leuterung e Luiz Gonzaga Carneiro, que muito contribuíram e enriqueceram sua formação musical e, sobretudo, profissional.
No final dos anos 80, com pouco mais de 20 anos, viajou o país com a banda Obina Shok até a sua prematura dissolução, em pleno auge e aceitação popular. Com a extinção dessa banda, mudou-se para o Rio de Janeiro e, logo a seguir, integrou a banda do cantor Flávio Venturini, com quem tocou por mais de 10 anos. A partir daí, vieram o reconhecimento e muitos convites. Gravou e acompanhou renomados artistas como Leila Pinheiro, Roberto Carlos, Martinho da Vila, Beto Guedes, Leny Andrade, Simone, Cássia Eller, Jorge Benjor, Roberto Menescal, Djavan, Seu Jorge, Ivan Lins, Pery Ribeiro, Rosa Passos, Cauby Peixoto, Guinga, Jorge Vercillo, Little Joy, Orlando Morais, entre outros.
No âmbito da música instrumental, além de ter participado do Revival da Orquestra do Maestro Cipó e atuado como solista ao lado de orquestras como a BRAPO e Orquestra Tabajara, Sérgio já dividiu palco com instrumentistas respeitados internacionalmente, como Nelson Faria, Cliff Korman, Guinga, Jeff Andrews, Adriano Giffoni, Altair Martins, Ian Guest, dentre tantos.
Desde o início dos anos 90, vem gravado constantemente trilhas para novelas e programas da Rede Globo de Televisão. Algumas trilhas de filmes nacionais também tiveram sua contribuição.
Seguindo sua tendência e amor à cultura musical, dedica grande parte de seus esforços profissionais à formação de novos músicos na sua área de atuação. Lecionou saxofone e improvisação em algumas escolas de ensino musical no Rio de Janeiro, como o CIGAM (Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical) e o Instituto Antônio Adolfo de Aprendizado Musical. Além de professor de Saxofone Popular, na última década, do renomado Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília, na qual teve ele o início de seus estudos.