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Fenda

Sergio Copetti

Árvore da mata viva
A vida macaca virgem
Da floresta atlântica, amazônia e o pará
Não serei teu garimpeiro
Eldorado carajás
Nem se quer terás caçada
Toda a fauna que aqui há

Os que nesta terra vivem, vão a vida defender
É da fenda que se abre, vindo a graça renascer
São florais de cachoeira, são cristais da limpidez
Vai do norte ao sul do mapa
O valor do amor que fez o mundo
Ser brasileiro, ser brasileiro.

Canário cantador do meu brasil
É hora de cantar o amor civil
É hora de pensar que estamos vivos
É hora de lembrar os tempos idos

Poema
Quem trai a pátria em pútria lhe transforma
Na pura acepção da assepsia, polui o coração
Destrói sua paixão
Corrói até morrer de tanto que sofreu
Perdoa meu irmão!
Tamanha frustração
Perdoa por não ser possível não sofrer
Perdoa por chorar, perdoa por mentir, perdoa por capricho
Perdoa, mas não perdoa só por perdoar, não perdoa só por perdoar






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