Exangue
Tantas oportunidades claras
Tantas caras
E nem um gesto ou expressão
Apesar de todos no recinto
Eu não sinto o mesmo gosto,
Aquela identificação
Pelas teorias do desgaste, do embate
Em um segundo tudo vai se destruir
A velocidade banaliza
Em verdade, finaliza antes de se digerir
Vejo tudo que me resta
Não presta pra encerrar o show
Tanta coisa que me afasta
Não basta pra definir quem sou
Ou para onde vou
Sempre que você procura essa felicidade pura
E não acha, tende então a se fechar
Não vê? Na busca mora a dor
E o amor perfeito, de tanto sangrar,
Um dia irá secar
Tantas formas de se ver a vida
Mas insistir na ferida é gostar de sentir dor
Toda vez que esfria, lembro um dia,
Mas se esquecer esse assunto, vai me fazer um favor
Vendo tudo que me resta
Não presta pra encerrar o show
Tanta coisa que me afasta
Não basta pra definir quem sou
Ou para onde vou
Sempre que você procura essa felicidade pura
E não acha, tende então a se fechar
Não vê? Na busca mora a dor
E o amor perfeito, de tanto sangrar,
Um dia irá secar de vez
De tanto sangrar, um dia tudo irá secar
De tanto sangrar, um dia tudo vai secar
De vez
Composição: Carlos Vinicius Ribeiro