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Casona

Selvagens À Procura De Lei

Esse é o lugar onde os nossos amigos vão
Onde muitos saem sujos, de onde poucos voltam sãos
Esse é um quadro de cores modernas
De futuros pintores em promissoras sequelas
Não chame os seus irmãos, ninguém vai reconhecer
Mesmo que você os conte a merda em que estão tentando se meter!

Essa é a casa dos desajustados
Um passo atrás é um na frente no alvo almejado
Isso é um zoológico, um circo e um hospício
Onde imaginamos como seria um vício
Não chame os seus irmãos, ninguém vai reconhecer
Mesmo que você os conte a merda em que estão tentando se meter!

Me faça o favor e me diga o que eu fiz
Me diga onde eu deixei tudo por um triz
Esclareça essa mente inóspita

Eu me perdi no meio do calor do seu nome
E pensei que amor se escrevia com p-e-c-a-d-o
Nunca tão junto, mas nem sempre tão só

Sábios, santos, sujos e selvagens... (uh...)
Sábios, santos, sujos e selvagens... (uh...)
Sábios, santos, sujos e selvagens... (uh...)
Sábios, santos, sujos e selvagens... (uh...)

Me faça o favor e me diga o que eu fiz
Me diga onde eu deixei tudo por um triz
Esclareça essa mente inóspita

Entre se perder e se encontrar: a cicatriz
Por muito tempo ainda atada e amarrada com um nó
P-e-c-a-d-o: você mal desata e já faz outro nó.

Composição: Gabriel Aragão / Rafael Martins





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