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A Sorte É Cega

Sebastião do Rojão

Meu amor, quando te vejo
Fico a suspirar
Por que é tu não vê,
Que eu vivo a te esperar?

Passarinho na gaiola vive sempre a cantar
Passa fome, passa sede
Sem pedir, sem reclamar.
Mas existe a diferença,
Passarinho eu não sou...
Minha fome e minha sede
É teu carinho é teu amor

Dizem que a sorte é cega
Só agora acreditei
Por que fui gostar de ti
Meu amor, isso eu não sei...
Se ao menos eu pudesse alimentar esta ilusão
Que ficou dentro de mim
Machucando o coração.

Composição: luiz Guimarães





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