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Saulo Duarte

Topada, tipic lotada, vinho barato, copo trincado, bolso rasgado, inchaço no pé. (2x)

Eu vivo com o pé na corda bamba e a cabeça lá na lua querendo outro samba escutar.
Bamba sem colher, nem mesa pra batucar.
Eu tenho só a rua lá de casa pra descer
E meu grande amor sem me ver chegar
Bamba sem colher, nem mesa pra batucar.

Eu vivo com o pé na corda bamba e a cabeça lá na lua querendo outro samba escutar.
Bamba sem colher, nem mesa pra batucar.
Eu tenho só a rua lá de casa pra descer
e meu grande amor sem me ver chegar

Tem gente que sente um presente entre mil
Tem que fala só do que não viu
Tem gente falsa e gente que falta
Tem gente farta e gente que fala demais
Tem gente que fede e gente que cheira
Tem gente que nem fede nem cheira

Há tantos tipos andando na rua
Dez mil destinos, um em cada esquina
Faça sua escolha meu amor
Mas não fique na corda bamba

Amor,saca só!
Sacação mór!
Nosso concerto é barato
E o universo Soul raro.
Sou o mesmo incenso sutil e estou acabando
Mas antes de acabar tenho um recado que diz:

Eu danço mesmo sem grana
Eu sambo mesmo sem fama, porque:
A minha música é de brasileiro
E minha arte sincretiza a cultura do estrangeiro (2x)

Composição: Saulo Duarte/ Klaus Sena






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