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Alucinações Paradoxas

Sarcasmo

Veias explodem como tiros num campo de extermínio
Envoltas em nuvens de fumaça,
Filosofia, conceitos e razão são contestados
Alucinações paradoxas! Eu sinto dor
Eu sinto prazer... E sinto loucura

Súbitos distúrbios desenvolvem
Partes ocultas da mente, enxergam verdades negras,
Pouco a pouco me corroem
Insanos movimentos
Me fazem escarrar palavras de ódio!

Eu chego aqui, no fim da linha do lado negro,
No vazio da mente. Não há mais o que pensar
Não tenho acesso a maior parte das peças
Do jogo obscuro da humanidade, a real história nunca
Foi contada. Não nos concedem as respostas,
A ganância estrupa a justiça. Até quando?

Eu vejo meu corpo em outras dimensões,
Mas isso não é real!
É como um sonho e os mortos falam... Dividindo o
Meu corpo entre este mundo e outros, plugado ao
Nebuloso onde toda a verdade é de sangue!
Paradoxos, os pensamentos não são mais ocultos,
Liberdade, todos já estão desencarnados!

Composição: Germano Rocha / Gustavo Agressor / Oto Alvarenga





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