O meu açude
Está cheio de tanto cavar
De tanta tristeza que só você me trás
Para eu enxergar beleza onde já não existe mais
E as águas correm pelas veias da cidade.
Se espalhando e assim, curando seu odor
Mas se com a chuva vem a felicidade.
De um povo sertanejo que tanto a esperou
Chove no açude, na cascata e no sertão.
Só não chove é no meu coração
Quantas vezes pensei que eu viveria
Com as águas do meu açude pela metade
Mas mesmo assim eu pensava que ela
Traria gotas de amor transformadas em felicidade
Tantas vezes eu pensei em me mudar
Indo pra alguma cidade que tivesse mar
Se nem as águas de março me dão alegria
Vivo assim, devagar, em hipocrisia
O meu açude
Está cheio de tanto cavar
De tanta tristeza que só você me trás
Para eu enxergar beleza onde já não existe mais
Chove no açude, na cascata e no sertão. Só não chove é no meu coração
Chove no açude, na cascata e no sertão. Só não chove é no meu coração
Chove no açude, na cascata e no sertão. Só não chove é no meu coração
Composição: Lucas Di Faria